REVISTA

INVESTIGAR EM EDUCAÇÃO

EDUCAÇÃO E LIBERDADE

ISBN: 978-989-95390-9-9

e-ISSN: 2183-1793

A importância do 25 de abril para o desenvolvimento da Educação em Portugal nunca deixará de ser exaltada e sublinhada. A história pessoal e profissional de muitos permite revisitar reflexões, identificar pilares de crescimento, saltos de gigante e pontos de paragem.

No que diz respeito ao debate científico em educação, os primeiros anos são marcados por discussões em torno da identidade das ciências da educação: a formação de professores como ação, por um lado, e as ciências sociais da educação emergentes e a investigação, por outro; a diversidade e a unidade da constituição das ciências da educação – didáticas, currículo, sociologia, psicologia e todas as outras ciências – são variações dessa mesma questão. Em geral, os anos 1980 e 1990 são de grande investimento na transformação da educação, perspetivando-a também como responsabilidade organizacional, coletiva e pública.

A progressiva ascensão do managerialismo e da performatividade na configuração dos critérios de qualidade, acompanhada de injunções sistemáticas associadas à padronização e à avaliação – retirando da equação o sentido nuclear do afazer educativo – teve por efeito, em Portugal e em todo o mundo, a perda de interesse pela profissão docente.

Nos últimos dez anos, as temáticas das cidadanias, da liberdade, da equidade e da democracia, em contextos educativos formais e não formais, assumiram uma fortíssima relevância no debate científico em educação, num movimento atento aos sinais dos tempos marcados por novas e velhas exclusões. A liberdade assume, de novo, um especial significado.

A liberdade (legal, individual e social) permitiu tudo o que temos e não tínhamos, e é fundamental para o que queremos e devemos ter e ser. Queremos por isso dedicar este novo número da Revisa Investigar em Educação ao tema Educação e Liberdade, explorando como a Educação pode ser uma via para a criação e a autoria e como a liberdade (ou a falta dela) influencia diretamente a qualidade da educação.

O trajeto seguido por Portugal no que diz respeito às grandes opções da educação, ou sua confiscação, não é totalmente diferente do seguido noutros países. Por isso, investigadores, professores e profissionais da educação em Portugal e em todo o mundo são convidados a submeter artigos que abordem a relação entre Liberdade e Educação em temas prementes, de que, entre outros, sugerimos:

  • Gestão e liderança educacional sob a lente da liberdade
  • Liberdade e agrupamento de escolas como paradigma organizacional
  • Liberdade e trajetórias docentes
  • Liberdade em ambientes educativos formais e não formais
  • Liberdade, intervenção comunitária e educação de adultos
  • Liberdade e Ensino Superior
  • Liberdade e formação de profissionais da educação
  • Liberdade e participação em contextos de educação
  • Práticas promotoras de liberdade na formação inicial e contínua de professores
  • Liberdade, currículo e avaliação
  • Liberdade e digitalização da educação

A revista será publicada em formato digital e com acesso livre, de acordo com o regulamento

Os artigos deverão ser enviados por correio eletrónico, até dia 31 de maio, de acordo com as normas a seguir indicadas, para o endereço revistainvestigareducacao@gmail.com, indicando no assunto: Revista Investigar em Educação.

Critérios de formatação e submissão

Os artigos devem ser submetidos em formato Word e com os seguintes elementos e regras:

  • um documento onde constem título, resumo e palavras-chave (em português e Inglês); autor/es; respetiva pertença institucional e respetivo email;
  •  e dois manuscritos – onde constem o título, os resumos, as palavras-chave e o texto propriamente dito – sendo um desses manuscritos anonimizado
  • no manuscrito anonimizado, as referências de publicações dos autores devem apenas ser identificadas no formato Autor (data) ou (Autor, data).
  • Os resumos não deverão ter mais de 150 palavras.
  • O artigo não deverá ultrapassar a dimensão máxima de 6000 palavras (espaços e bibliografia incluídos);
  • O espaçamento entre linhas deverá ser duplo (1.5);
  • As margens serão “normais”: direita/esquerda 3,0 cm; superior/inferior 2,5 cm;
  • A fonte a adotar em todo o corpo do texto será a “Calibri”, tamanho 11 pontos. O tamanho para as citações destacadas no corpo do texto será de 10 pontos e nas notas de 9 pontos. Estas devem se reduzidas ao mínimo, numeradas sequencialmente e apresentadas no final do texto;
  • O texto deverá ter um alinhamento justificado e com espaçamento 10 entre parágrafos;
  • Citações até 40 palavras deverão surgir na continuidade do texto entre aspas duplas (“…”). As citações com mais de 40 palavras deverão ser destacadas num bloco de texto sem aspas, com um avanço da esquerda de 2 cm.
  • As Figuras e Tabelas devem seguir a norma APA, 7.ª edição. Todas as tabelas e figuras devem ser numeradas sequencialmente, de acordo com a ordem no texto (Tabela 1, Tabela 2, etc.), da mesma forma que as figuras (Figura 1, Figura 2, etc.). O número da tabela ou figura deve estar a negrito e acima (ex. Tabela 1). O título deve ser curto e em itálico, colocado numa linha abaixo do número da figura ou tabela (em espaço duplo). A legenda deve ser colocada abaixo da tabela ou figura começando com a palavra Nota em itálico, seguida de ponto.
  • A revisão e correção prévia do manuscrito final, após avaliação e aceitação, será da exclusiva responsabilidade dos autores. Só depois de o fazerem, procederão à edição e gravação final do texto que deverá ser remetido à Revista Investigar em Educação no duplo formato Word *.doc/*.docx) e *.pdf. Os ficheiros deverão ser identificados com três palavras iniciais do título do artigo.
  • Na referenciação final e ao longo do texto, adotam-se as normas APA (7.ª edição).